É hora de romper o silêncio e dizer com clareza: hospitais psiquiátricos humanizados são fundamentais no cuidado em saúde mental.
Durante anos, a internação foi associada a abandono, exclusão e sofrimento. Mas essa visão não representa a realidade de muitos hospitais que hoje atuam com ética, ciência, acolhimento e humanidade.
Internar não é excluir. Internar é cuidar.
Pessoas em crises graves, com risco para si ou para outros, muitas vezes precisam de um ambiente protegido, com equipe multidisciplinar, medicação adequada e atenção contínua. O hospital psiquiátrico pode ser esse espaço seguro — um ponto de virada, de pausa, de reorganização.
Vamos desmistificar:
• Hospitais psiquiátricos não substituem o convívio social: eles preparam o paciente para voltar à vida.
• O cuidado não termina na alta: os melhores serviços atuam em rede, com Hospital Dia, ambulatórios, CAPS, residências e familiares.
• Lutar contra o manicômio não é acabar com o hospital, mas acabar com o abandono, a violência e a negligência.
Neste 18 de Maio, defendemos uma psiquiatria comprometida com a vida, com o afeto e com a reintegração social.
Porque quem já viu um paciente em surto grave sendo acolhido, estabilizado e retomando seu projeto de vida, sabe: hospitais psiquiátricos, quando bem estruturados, salvam vidas.